O Passadiço sobre o Rio Paiva foi estendido por mais quatro quilómetros e tem mais algumas infra-estruturas de apoio. O custo das próximas intervenções no passadiço do Paiva é de cerca de 2 milhões de Euros com apoio comunitário.
A Câmara Municipal de Arouca prepara a 2ª fase de intervenção do Passadiço do Paiva com o seu prolongamento por mais 4 Km (além dos 8Km que o atual tem em que passa pela praia fluvial da Espiunca, praia Fluvial do Vau e praia fluvial do Areinho) e a construção de uma nova ponte suspensa sobre o Rio Paiva.
No imediato arranca o reforço das infraestruturas de apoio com a construção de casas de banho. O passadiço de Arouca que tem 8 km vai crescer e promete aumentar, ainda mais, a espetacularidade do percurso que atrai milhares de visitantes desde que abriu ao público.
O presidente da autarquia de Arouca, José Artur Neves, confessa que, apesar de sentir que a obra iria ter um grande impacto, o número de visitantes ultrapassou todas as expectativas. Por isso considera mais que justificado o arranque desta 2ª fase do projeto, dependente de uma decisão de apoios comunitários que o autarca acredita no seu deferimento.
Mapa do Passadiço do Paiva na Espiunca e Areinho –
Coordenadas GPS 40.992806, -8.211472 e 40.952885,-8.175942
A intervenção prevê a ligação pedonal na zona da Garganta do Paiva com a construção de uma ponte suspensa de cerca de 400m de altura, idêntica á instalada no Vale (com 200m de altura) mas com maior dimensão. Esta passagem irá ligar o atual passadiço ao topo da Ribeira das Aguieiras. Neste local existem 15 moinhos junto à cascata de água que se desenvolve ao longo de mais de 200m de encosta e que serão recuperados.
Museu e Bar suspenso do Paiva
Poucos metros depois haverá outra novidade: A instalação de um museu na Quinta do Picota que passará a chamar-se Quinta Museu da raça Arouquês onde o Passadiço também vai chegar. ” A ponte vai permitir a ligação à zona Central de Alvarenga”.
As aldeias de Cabranca e Paradinha ficarão também ligadas pelo passadiço e por caminhos. A construção de um bar suspenso sobre a água é outra obra anunciada.
Passadiço Rio Paivô e Frades
A este novo percurso junta-se um outro, que liga o passadiço ao Rio Paivô, em Paradinha, e que seguirá até ao complexo mineiro do rio Frades, adquirido pela Câmara de Arouca e que será transformado num núcleo museológico. Intervenções que José Artur Neves diz concluir até ao final de 2017 (quando termina o se mandato).
Novas infraestruturas de apoio ao Passadiço do Paiva
No imediato o presidente diz que serão construídas infraestruturas de apoio. “Sentimos que as que temos são deficitárias em termos de dimensionamento”, como por exemplo as fossas de Espiunca.”Tem de ser limpas todos os dias de manhã e á noite, porque não estavam dimensionadas para o número elevado de pessoas que ali se deslocam. Vamos ter de construir na Praia Fluvial do Vau casas de banho.
Sobre a alegada falta de caixotes do lixo ao longo do percurso o presidente considera que essa crítica não faz sentido, pois tem contentores no início, no meio e no final do percurso, e que há dois funcionários permanentes a fazer limpeza. A recolha está contratada como a manutenção do passadiço.
muito bom ,só fiz metade do trajecto mas vou voltar um dia para fazer o resto .
Mas reparei que há uma falha nesta linda obra, esqueceram-se das crianças e dos mais velhos ( bancos para descanso tipo paragem de autocarro com cobertura para proteger do sol e da chuva em casos de emergência .) Pelo menos de mil em mil metros.
Parabéns pela obra
É sempre o mesmo defeito de todas as infraestrutura Públicas e não Públicas. Criam-se as coisas e não há sinalização para indicar o trajecto pelas estradas…enfim, adivinhem que deve ser para aquele lado e é os técnicos que temos. Saiam das secretárias, pá!!
Sim é uma falha. Tem pouca sinalização a indicar para os passadiçoes do paiva
Ola!
Quero felicitar Arouca em primeiro lugar pela iniciativa,um exemplo a seguir!!!!
Eu fiz os passadiços com uns amigos de Viana do Castelo, todos viemos encantados, mas fazia falta baldes do lixo e espaços, para merendar, porque só ha no meio do percurso…..
Excelente iniciativa. Tenho que ir aí fazer todo o percurso, mas gostava que informassem se tem diversas saidas. Espero que outras autarquias tenham a mesma iniciativa e muitos parabéns por serem sssim. Resido em Porto.
As únicas saídas são no ínicio no meio e no fim onde no local das praias fluviais, onde dá para ir de carro
Bom dia!
A minha família e eu fomos no dia 18 de agosto conhecer o passadiço em Arouca. Deslumbrante e magnífico. Apenas alguns comentários a fazer ( a viagem foi feita a partir do Porto na A1):
não se consegue detetar com antecedência que para chegar ao passadiço tem que se ir primeiro a Arouca, a sinalização depois de Arouca também não é a mais eficaz. No trajeto, poria, por vezes, alguns rails. Em Espiunca, os lugares de estacionamento são insuficientes (em agosto nem se fala).. Durante o passadiço, detetamos que os locais para merendar e/ou descansar não existem praticamente (para além das praias), não nos podemos esquecer que são oito quilómetros, dias quentes e que estão presentes pessoas de várias idades. Eu poria mais baldes do lixo durante o percurso.
Mais alguns reparos: não consigo encontrar imagens como foi construído o passadiço, as populações locais será que estão preparadas e de que forma vão beneficiar com o fluxo de visitantes. No outro extremo, Areinho, não há nenhuma informação da distância à localidade. Que medidadas existem, de prevenção e intervenção, no caso de haver um incêndio?
Atenciosamente.
Carlos Bäuerle
Relativamente á informação de placas nas estradas a indicar o passadiço, isso é uma lacuna que deveria ter sido acautelada atempadamente. Pois só existe das localidade de inicio/fim, Espiunca e Areinho, mas fraca identificação.
Relativamente aos outros pontos, nem a Câmara Arouca estava preparada para tanta afluência daí ter algumas lacunas como o estacionamento, casas de banho, caixotes de lixo, etc
De alguma maneira é urgente repensar como passar a mensagem de um comportamento adequado (nível de ruído, lixo, alimentos, etc..) para os utentes. Uma maneira rápida mas que não muda comportamentos é cobrar uma entrada, a outra dá mais trabalho, mas é muito necessária para promover uma vertente educativa e uma verdadeira experiência de natureza para quem a procura, especialmente se se têm em vista turistas estrangeiros…
2 Milhões… deveram ser suficientes para assegurar a manutenção da infraestrutura por uns 10 a 20 anos!
Com a afluencia de pessoas claro que se pensa na manutenção do que está e aumento, é normal. Deverá haver verbas comunitárias para issso