A época balnear de 2024 na praia fluvial de Vila Cova á Coelheira tem inicio a 1 de julho e termina a 30 de agosto.
Vila Cova à Coelheira fica localizada em pleno parque natural da Serra da Estrela e por isso as águas da sua magnifica praia fluvial em que a sua requalificação foi terminada em 27 de julho de 2013, são de excelente qualidade e límpidas, mas também bastante frias. A praia é vigiada e as suas águas e a zona de banhos tem areão no fundo.
Vídeo sobre a Praia Fluvial de Vila Cova a Coelheira
Esta é mais uma praia fluvial do Rio Alva que percorre esta zona da Serra da Estrela e que passa por esta freguesia. O acesso depois de chegar a Vila Nova à Coelheira tem que se ir por uma estrada de paralelos e passar uma ponte Romana para ter acesso ao parque de estacionamento. Aqui é preciso ter atenção pois só passa um carro de cada vez (exceto alguns sítios que dá para se arrumar).
Também ao lado da Zona Fluvial está o Parque de Campismo de Vila Cova à Coelheira
Pode saber a previsão do tempo para os próximos 7 dias na Praia Fluvial de Vila Cova a Coelheira á direita.
Aqui tem a lista completa de Infraestruturas da Zona de Lazer de Vila Nova à Coelheira:
- Praia Vigiada
- Parque de Estacionamento / Parque estacionamento adaptado
- Bar/Restaurante (Bar da Praia de Vila Cova)
- Posto Primeiros Socorros
- WC e WC Adaptado
- Parque de Merendas
- Churrasqueira
- Sombra
- Ponte Romana
- Água Potável (Fonte Abílio Quadros)
- Acesso Rampeado á água
- Parque Infantil
- Ecoponto
- Não é permitido animais de estimação
- Parque de Campismo
- Campo de Vólei de praia (o piso é em areão)
Como é qualquer praia é essencial o respeito pelas regras, por isso aqui tem o código de conduta da Praia Fluvial de Vila Cova á Coelheira
As praias fluviais são espaços públicos de lazer e recreio, onde se pretende que todos os utilizadores usufruam de tranquilidade e possam desfrutar das potencialidades do espaço. A correta utilização deste espaço público de acesso não condicionado obriga a que todos os que o frequentam obedeçam a regras simples que garantem a não conflituosidade.
Mapa da Localização da Praia Fluvial de Vila Cova á Coelheira
As coordenada GPS da localização da Praia fluvial de Vila Cova são: 40.379010, -7.735157 ou 40°22’44.4″N 7°44’06.6″W. Para encontrar o local é só seguir as placas em direção á Vila Cova é Coelheira e depois já tem indicações da praia fluvial que fica localizada depois da ponte Romana na Rua da Moita do Pedro. Aqui tem o mapa:
Para que todos os utentes da Praia Fluvial de Vila Cova, possam ver satisfeitas as suas expectativas, contamos consigo para cumprir as seguintes regras:
- A praia está dividida em área de banhos, solário, bar e outras estruturas de apoio. Deve respeitar esta delimitação e evitar desenvolver atividades diferentes daquelas para as quais cada espaço foi criado.
- Nesta praia existe nadador-salvador. Deve respeitar e cumprir as suas informações/indicações.
- Não é permitida a entrada na área de praia de animais de companhia, mesmo quando estes são conduzidos por trela.
- Não é permitida a circulação de veículos, de qualquer natureza, dentro da área da praia.
- Não é permitido acampar dentro da área da praia.
- Não é permitido fazer fogo dentro da área da praia.
- Estão disponíveis no painel informativo os horários e área de actuação do nadador-salvador.
- Existem na área da praia equipamentos para a deposição seletiva de resíduos. Colabore ao separar os resíduos.
- Existe nesta praia uma cadeira anfíbia que deve ser utilizada segundo as indicações do nadador-salvador.
- Em caso de acidente ou incidente deve contactar para os números de telefone das seguintes entidades: • Número Europeu de Emergências: 112 e Proteção Civil de Seia: 238 312112 • Bombeiros Voluntários de S. Romão: 238 310 220 • GNR – destacamento de Sela: 238 310 300
ou a Junta de Freguesia de Vila Cova à Coelheira: 238 393 605 ou E-mail: fregvcoelheira@sapo.pt
Imagens da Praia Fluvial de Vila Cova
Como a praia fluvial está numa zona de grande vegetação tem muita fauna e flora para explorar, aqui tem alguns exemplos que pode encontrar na zona.
ENQUADRAMENTO BIOFÍSICO GALERIAS RIBEIRINHAS
As galerias ribeirinhas são formações vegetais que acompanham as margens dos rios e ribeiras, estabelecendo a transição entre os meios aquáticos e terrestres. Nas etapas evoluídas estas comunidades apresentam urna vegetação estruturalmente complexa, onde os estratos herbáceos, arbustivo e arbóreo estão representados e em equilíbrio.
Estas galerias desempenham um conjunto de funções essenciais à manutenção dos habitats e da biodiversidade ribeirinha. Contribuem para a estabilidade das margens e para a regulação de caudais, diminuem o assoreamento nos setores a jusante e realizam uma função depuraciora, assegurando a qualidade da água. Proporcionam abrigo, recurso alimentar e locais de reprodução para numerosas espécies animais, tanto terrestres como aquáticas, constituindo ainda, uni meio de dispersão e migração para várias espécies de fauna e flora.
Na praia fluvial de Vila Cova, em consequência de represamento a montante da água do rio Alva, o leito espraia-se permitindo a formação de solos mais profundos. Neles se estabelecem comunidades mais complexas e exuberantes. Nos solos aluvias, periodicamente inundados, mas bem drenados, instalaram-se galerias de amieiros (Alnus glutinosa), marcando presença-ainda os salgueiros (Salix spp.). No estrato arbustivo destacam-se espécies como o sabugueiro (Sambucus rugra), o pilriteiro (Crataegus monogyna) e o sanguinho (Frangula &nus), que são acompanhados por herbáceas características de meios húmidos como o olho-de-gato (Pentaglottis semprevirens) e Míosotys sp..
Os amiais e salgueirais são habitas de interesse comunitário, que além do seu valor intrínseco, suportam várias espécies de plantas e animais consideradas prioritárias para a conservação a nível europeu. Nestes bosques, dada a abundância abrigos e de recursos alimentares, a fauna é rica e diversificada constituindo um habitat importante para mamíferos, aves, anfíbios e um número elevado de invertebrados, em particular insectos. Destacara-se a lontra (Lutra lutra), a toupeira-d’água (Galemys pyrenaicus) e um número significativo de micromamíferos e morcegos de hábitos arborícolas.
Na avifauna são frequentes, os pica-paus e passeríformes florestais como os chapins, as trepadeiras e o gaio (Garrulas glandanus).
Nos solos mais húmidos são abundantes anfíbios como a rã-ibérica, a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) e a rara salamandra lusitânica (Chioglossa tusitanica).
Os ambientes aquáticos suportam uma fauna que inclui um número muito relevante de espécies, protegidas por convenções internacionais, directivas comunitárias e legislação nacional. Entre as espécies mais características referem-se o tritão marmoreado (Trtturus marmtwatus) e a rã-ibérica (k iberira), a cobra-de-água-viperina (Natrix maura), o lagarto-d’água (Lcerta schererberr), a garça-real (Ardeu cinereo), a alvéola-cinzenta (Motacilla onerue), o melro-d’água, a lontra (Luzia loira) e a toupeira-d’água (Galemys pyrenoieush um endernismo exclusivo do noroeste peninsular e que possui um estatuto de conservação ameaçado.
A fauna piscícola é pobre estando representada apenas peta truta-do-rio – (Salmo trut tafano) e pelo barbo-do-norte (Barbas botayel).
O local é bonito mas não é suficiente.
Muito lixo no chão, desde garrafas de cerveja a centenas de beatas de cigarro. Como se não bastasse os caixotes do lixo a transbordar. Cheiros desagradáveis em certas zonas. Com tudo isto, claro está, as moscas. Nota-se um desleixo na manutenção por um lado, e a falta de civismo de quem frequenta por outro.