A praia fluvial de Vilarinho das Furnas fica mesmo depois da Barragem no Rio Homem.
Vídeo da Zona Fluvial de Vilarinho das Furnas
Uma zona Fluvial de águas cristalinas e frescas para se refrescar se por acaso anda a fazer alguns percursos pedestres e passa por esta zona ou mesmo pode ir mesmo só admirar a Barragem e o seu jato de água que sai e logo abaixo tem este pequeno lago que é a praia fluvial para se banhar. Uma Zona Fluvial com envolvente de natureza e da Barragem.
A Barragem da Albufeira de Vilarinho das Furnas é um local obrigatório a visitar quem vai para a Serra do Gerês. Uma Barragem da Companhia Portuguesa de Electricidade C.P.E. S.A.R.L que foi inaugurada em 21 de Maio de 1972 por Sua Excelência o Presidente da Republica o Almirante Américo Deus Rodrigues Thomaz.
Os percursos pedestres são rei na Serra do Gerês bem como as zonas fluviais. Esta é mais uma. Pode se banhar nas águas da barragem de Vilarinho das Furnas mas tem acessos mais complicados.
Esta Zona Fluvial tem uma rara beleza pois além das águas cristalinas e refrescantes pode admirar a construção da Barragem e estar mesmo por debaixo do jato de água que sai da Barragem.
Localização exacta do Praia Fluvial da Vilarinho das Furnas
As coordenadas GPS deste pequeno lago é 41.763031, -8.210096 ou 41°45’46.9″N 8°12’36.4″W
Saiba a previsão do tempo para os próximos 7 dias na Praia Fluvial de Vilarinho das Furnas á direita.
Fica localizada em Plena Serra do Gerês no distrito de Braga, Concelho de Terras de Bouro, na freguesia de Campo do Gerês. Para lá chegar siga em direção a Barragem de Vilarinho das Furnas pela N307 e estacione o carro á entrada (sentido Oeste-Este) e siga para baixo pelo trilho e pelas escadas que dão acesso ao fundo da barragem. Pode aí admirar o jato e depois seguir mais para baixo e encontra a praia fluvial.
Abaixo o mapa
Imagens da Zona Fluvial de Vilarinho das Furnas
Percursos Pedestres na Zona da Barragem de Vilarinho da Furna – Trilho da Serra da Amarela
à muitos trilhos que pode percorrer, abaixo está um que passa pela Barragem e pela respetiva praia fluvial para se refrescar da caminhada.
O trilho interpretativo da serra Amarela desenvolve-se nas duas vertentes da serra – a vertente Norte, voltado ao rio Lima, no concelho de Ponte da Barca, e a vertente Sul, voltada ao rio Homem e à albufeira de Vilarinho das Furnas, no município de Terras de Bouro – percorrendo cerca de 35 quilómetros em caminhas de pé posto, carreteiros ou calçadas. É um trilho circular, mas pela sua extensão recomenda-se que seja feito por etapas.
A serra Amarela é um dos grandes relevos que fazem parte do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), atingindo a sua cota máxima na Louriça, a 1364 metros de altitude. É constituída maioritariamente por granitos embora também exista uma faixa estreita com xistos e metagrauvaques que parte do cume da Louriça para Norte.
O clima é fresco no Verão e os invernos são rigorosos, com grandes níveis de precipitação, muitas vezes em forma de neve. A vegetação que se pode encontrar na serra Amarela é condicionada pelo clima e geologia e também pela ocupação humana. Desta forma, a maior parte da serra está coberta por matos secos dominados por ur-zes e tojos e matagais dominados por giestas. Os carvalhais encontram-se hoje mais fragmentados, destacando-se duas manchas relevantes que se localizam na mata do Cabril e na mata de Palheiros, ambas em Zona de Proteção Total.
Junto ao pico da Louriça, encontram-se das maiores manchas de azevinho (Ilex aquifolium) de Portugal, com exemplares de grandes dimensões. Ao nível da fauna podemos referir que uma grande parte das 235 espécies de Vertebrados do PNPG pode ser observada na Serra Amarela. Ao nível dos mamíferos destaca-se a cabra-montês (Capra pyrenaica), o corço (Capreolus capreolus) e o seu principal predador, o lobo (Canis lupus), espécie protegida e considerada em perigo em Portugal.
Ao nível das aves podem-se observar muitas espécies, apesar de algumas das mais raras estarem ausen-tes desta zona. Ao nível da herpetofauna, pode-se destacar a víbora-cornuda (Vipera latastei) e a salaman-dra-lusitânica (Chioglossa lusitanica), consideradas como estando vulneráveis em Portugal. Este é o cenário biofísico de uma ocupação humana antiga e continuada, que teve o seu início, conhecido à data, no Neolítico.
Nestes relevos agrestes o Homem ap,ii . técnicas agrícolas e silvopastoris que lhe permitiriam a exploração dos recursos naturais, de forma lenta mas racional, garantindo a sua sobrevivência num equilíbrio entre atividade antrópica e ambiente natural. Vestígios como a Necrópole Megalítica da Serra Amarela e o Santuário Rupestre da Bouça do Colado; como os Povoados Fortificados Proto -históricos da Ermida e S. Miguel de Entre Ambos-os-Rios; vestígios da época da Romanização como os povoados do Cabeço do Leijó e da Torre Grande; vestígios medievais como o Castelo de Lindoso e várias brandas e outros povoados de raiz medieval e vestígios da intensificação da agricultura com a introdução do milho a partir do século XVIII (espigueiros e eiras, moinhos, brandas, abrigos e currais, levadas, entre outros), povoam a Serra Amar: e transportam-nos para um mundo que não conhecemos mas que conseguimos imaginar. Conseguimos admirar, através deste vasto património cultural, a coragem das cor: cidades para se estabeleceram e sobreviverem neste cenário desde o Neolítico até à atualidade.
“Um dia pela Serra Amarela, a percorrer vezeiras, a visitar fojos de lobos e a quebrar a cabeça no enigma de quinze ou vinte casarotas perdidas numa chapada” (Miguel Torga, numa sinta à Serra Amarela, em 25 de julho de 1945)
FICHA TÉCNICA DO PERCURSO
Nome do percurso pedestre: Trilho Interpretativo da Serra Amarela Temática do trilho: natural-histórico-cultural
Entidade promotora: Município de Ponte da Barca e Município de Terras de Bouro
Extensão: 34916 Metros
Grau de dificuldade: Elevado
Tempo de duração: 24 horas
Inicio e fim: Aglomerado Populacional de Ermida (município de Ponte da Barca) (41°49’11.69″N/8’15’31.21″W)
NOTA: trilho integrado na Rede Municipal (Terras de Bouro) de trilhos pedestres “Na Senda de Miguel Torga”
Normas de Conduta
Não se esqueça que está numa área protegida. que é a única em Portugal com o estatuto de Parque Nacional. Respeite as regras de conduta e ajude a preservar a paisagem e o património do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
- Respeite a sinalização existente. Não saia do percurso definido.
- Não colha nem danifique a flora.
- Deixe a natureza intacta. Não recolha plantas, animais ou rochas.
- A fotografia é uma excelente recordação.
- Evite qualquer comportamento que possa perturbar o bem-estar da fauna.
- Respeite os usos, costumes e tradições da população local.
- Não faça fogo.
- Cuide do seu conforto. Utilize vestuário e calçado adequado.
- Evite andar sozinho na montanha
- Tenha especial cuidado nos dia de nevoeiro e neve.
Etapa 1 Ermida-Cutelo
- Ermida
- Vale de Carcerelhe e urzais tojais e giestais
- Campos do Vidoal
- Urzais tojais
- Portela e vista para o Fojo de Germil
- Silha e calçada de Germil
- Mamoa da Giadela
- Tomilhais; Germil
- Urzais-tojais húmidos
- Germil; Granitos tarditectónicos
- Cutelo
Etapa 2 Cutelo-Vilarinho
- Carvalhal
- Contraste do mosaico agro-florestal de Cortinhas com uma zona de matos
- Morfologia granítica; Cruciforme
- Casarotas
- Barragem de Vilarinho (fim da etapa 2 e inicio da etapa 3)
Etapa 3 Vilarinho-Louriça
- Vilarinho da Furna
- Vidoais ripícolas e louriçais
- Silha do Fundo do Peito da Rocha
- Calçada de Vilarinho
- Urzais-tojais e tomilhal
- Carvalhal
- Cabana-Abrigo do Curral de Porto Covo
- Ribeira, marmitas de gigante
- Granito Róseo
- Pequeno complexo higroturfoso
- Cabana-abrigo do Curral do Ramisquedo e blocos graníticos fraturados
- Louriça e Vale em U da parte superior do Rio Homem (fim da etapa 3 e inicio da etapa 4)
Etapa 4 Louriça-Ermida
- Urzais-tojais e endemismos raros
- Modelado granítico, Muro e Fojo do Lobo de Vilarinho
- Azevinhais e Fojo da Ermida
- Matos rasteiros e Cabana-abrigo de Bentozelo
- Cabana-abrigo de Martinguim e ribeiro da Cova
- Urzais-tojais húmidos
- Lameiros com orquídeas e branda de Bilhares