A praia fluvial de Boque é uma zona fluvial perto da ponte de Boque onde se situa a entrada para o Poço do Boque ao lado da localidade de Boque. Saiba a previsão do tempo para os próximos 7 dias Para Serpins á direita
Uma zona selvagem do Rio Ceira que é aproveitada para dar uns mergulhos e uns saltos para a água. Também tem uma queda de água (quando o Rio Ceira tem caudal para isso) e com duas zonas onde pode ir a banhos. sempre com cuidado pois esta zona não tem vigilância nem é considerada zona balnear.
Pode estacionar a sua viatura ao lado da zona fluvial, em que a zona é em terra batida. ideal para autocaravanas relaxar um pouco fora da confusão das outras praias da Lousã com muita gente! A temperatura média da água ronda os 17º.
Boque
A indústria papeleira em Portugal é das mais antigas da Europa e conta com uma longa história. A sua adaptação aos desafios tecnológicos da era moderna, é visível nas componentes arquitetónicas e de ocupação do território.
Na origem deste cenário encontra-se o rio Ceira que, pela virtude das suas águas, levou à construção, aqui perto, da Fábrica de Papel do Boque, testemunho da fileira do papel que a região protagonizou nos séculos XIX e XX, conjuntamente com outras fábricas, sobretudo, com as Fábricas do Prado (Lousã) e de Ponte de Sotão (Góis), as mais importantes e duradouras.
Ex-libris da arqueologia industrial, a Fábrica de Papel do Boque funcionou entre 1868 e 1986 e obteve estatuto de Imóvel de Interesse Municipal, registando-se a particularidade de nela ter funcionado a primeira máquina de produção de papel contínuo que existiu em Portugal.
O seu funcionamento motivou a construção de algumas infraestruturas imprescindíveis, nomeadamente relacionadas com as acessibilidades, que vieram a beneficiar a região e as comunidades locais. Uni desses exemplos é esta ponte rodoviária, com estrutura em ferro e pavimento em madeira, que tinindo as duas margens do Ceira permitia o acesso dos trabalhadores à fábrica pois, no principio, a travessia era feita por barco.
Outro testemunho, objeto peculiar de arquitetura, é a ponte ferroviária em curva, construída em ferro; com três trames, uma obra notável de engenharia datada dos anos 30 do século passado, que permitia a ligação de Serpins à Lousã e desta a Coimbra.
