A praia fluvial do Vau localizada na freguesia de Canelas – Arouca é uma praia onde os caminheiros do passadiço do Paiva podem descansar um pouco e mergulhar na água limpa do Rio Paiva que aqui é muito tranquila.
Pequeno Vídeo da Praia Fluvial do Vau
Pode ir de carro até á praia fluvial ou a pé como desejar. As coordenadas de GPS são: 40.976423, -8.189375 ou 40°58’35.1″N 8°11’21.8″W. Aqui o parque de estacionamento é de pouca capacidade e com elevada acentuação de descida/subida. No final não se pode estacionar por ser o local de inversão de marcha.
Pode saber o tempo para a Praia do Vau para os próximos 7 dias á direita.
Tem um pequeno bar de apoio á Praia do Vau com um pequena esplanada situado acima do areal com vista panorâmica da praia e do passadiço. Pode aproveitar a sombra da zona e ver o pessoal a passar.
Na praia não e permitido animais e também não se pode acampar na zona da praia do Vau. Breve vai ser construído umas casas de Banho. Pode aproveitar para mandar uns saltos para a água
Ali perto se situa a ponte suspensa sobre o Rio Paiva. Também tem uma entrada para pequenas embarcações para os desportos radicais do Paiva.
Para contacto: 919472390
PRAIA DO VAU, falecida em 2016, que descanse em paz: – A Praia do Vau ERA uma das mais fabulosas praias fluviais de Portugal. Límpida, cristalina (como a maior parte do Rio Teixeira, corrente, cercada de floresta, milherais, velhos moinhos e um pequeno bar-lugar de convívio do mais castiço que se podia encontrar. Durante o Verão, lá se encontravam pessoal da região, uns poucos visitantes de outras partes do país por norma com família na região de Lafões e de férias. Também várias dezenas de emigrantes – saídos da região circundante para França, Suíça, Luxemburgo – que lá passavam tardes memoráveis de confraternização.
Eram centenas de vidas que se revigoravam durante Julho, Agosto, Setembro naquele pedaço de rio Teixeira.
Assim aconteceu até que a EDP e o governo do lunático e sem escrúpulos do Eng. (de eng. nunca teve nada) José Sócrates – com a conivência da Câmara Municipal de Oliveira de Frades – determinaram que teria que ser construída a barragem de Ribeiradio, rebentaram com o Vouga todo – ficou com um caudal artificial muito mais largo e com visual artificial. Ora, porque o Teixeira era afluente desse caudal aumentado, também teve o seu trecho mais baixo alagado. Isso obrigou a que a Praia Fluvial do Vau ficasse debaixo de água. Num determinado dia de Verão, cheguei lá para espreitar como estava a maravilhosa Praia do Vau. Encontrei homens a cortar toda a floresta em redor a moto-serra como se toda aquela floresta não passasse de meras árvores descartáveis para celulose. O resultado de mais esta maravilhosa barragem e genial “intervenção” são os actuais estaleiros/albufeiras desolados e repletos de entulho ressequido que agora se encontram onde estavam a Praia Fluvial do Vau e, — já agora – a Praia Fluvial de Sejães.
São só dois pequenos exemplos da destruição e dano que homens sem qualquer sensibilidade, cultura ou escrúpulos podem trazer a um país. (Prometo colocar aqui uma foto de como era a antiga Praia do Vau para que possam ficar com uma ideia do que se perdeu). Acreditem que uma barragem – digo eu e muita outra gente – desnecessária não vale nem 1/10 de duas praias fluviais como eram a do Vau e a de Sejães.
A praia a que se refere é esta http://aquapolis.com.pt/praia-fluvial-do-vau-e-rodo-ja-nao-existem-devido-a-barragem-da-ermidaribeiradio/