Praia Fluvial do Vimieiro – S. Pedro de Alva, Penacova

Horário do Nadador Salvador na Praia Fluvial do Vimieiro

PROGRAMA BANDEIRA AZUL PARA AS PRAIAS – DECLARAÇÃO

As entidades signatárias, comprometem-se perante o Operador Nacional a cumprir o Regulamento da Bandeira Azul. designadamente a promover. nos prazos estipulados, o hastear da Bandeira Azul, atribuída á Praia do Vimieiro, bem como, caso ocorra alguma das situações previstas naquele Regulamento. a promover de imediato o amar dessa Bandeira Azul.

Estamos informados que ao Júri Nacional da Bandeira Azul e o Júri Internacional se reserva o direito de recusar ou arriar a Bandeira Azul na praia onde as autoridades locais são responsáveis por violações do regulamento de protecção do ambiente ou procedem de forma discordante em relação aos objectivos e espírito do Programa Bandeira Azul

• Prefira as Praias Vigiadas
• Respeito os sinais das bandeiras e as indicações do nadador salvador
  • Bandeira Verde – Permitido Tomar banho e Nadar
  • Bandeira amarela – Cuidado è Proibido nadar
  • Bandeira Vermelha – Cuidado é proibido entrar na água
  • Bandeira Xadrez – Praia temporariamente sem vigilancia
• Hão hesite em pedir socorro, quando em dificuldade
• Procure utilizar a praia do acordo com os horários de atuação do nadador salvador
• Vigie, atenta o permanentemente, de distância próxima, as suas crianças
• Evite ir á praia nas horas do maior calor (entro as 11H o as 16H)
• Use sempre protetor solar (colocando-o antes do sair do casa), chapéu o óculos de sol
• Respeite um intervalo de 3 horas após uma refeição normal antes de tomar banho
• Não deite lixo na praia. Utilize os contentores adequados para a sua a sua deposição
• Na praia, é proibida a circulação de veículos não autorizados.
• Durante a época balnear é proibida a permanência de animais domésticos na praia, exceto cães guia para cegos
• Não efetue saltos para a água a não ser em local especialmente destinado para o efeito.

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE GAIVOTAS

A utilização das gaivotas obedece às seguintes regras:

1. Cada passeio de gaivota tem a duração de 30 minutos, pelo custo de 4,00€ , sendo acrescido 1,00€ por cada 10 minutos de atraso.
2. As gaivotas têm uma lotação de 2 pessoas.
3. A entrada nas gaivotas faz-se por ordem de chegada e depende do prévio pagamento.
4. Os utentes das gaivotas estão sujeitos ao cumprimento do presente regulamento. Em particular devem:
   1. Respeitar as determinações do pessoal em serviço no local ( Nadadores-Salvadores e funcionários do Restaurente/Bar ” O Vimieiro” )
   2. Estar conscientes da sua boa condição física antes de utilizarem a gaivota.
   3. As crianças com idade inferior a 3 anos não podem usar as gaivotas.
   4. As crianças com idades compreendidas entre os 3 e 12 anos têm que ser acompanhadas por adultos.
   5. Vestir um colete de flutuação antes de entrar na gaivota.
   6. Entrar e sair das gaivotas com cuidado.
   7. Cumprir com as regras de segurança pessoal, especialmente se não souberem nadar.
   8. Manobrar as gaivotas com cuidado e cortesia de modo a evitarem-se acidentes.
5. È proibido:
   1. Ultrapassar a área vedada com boias insufláveis.
   2. Consumir bebidas alcoólicas durante a utilização da gaivota.
   3. Ter na sua posse recipientes de vidro ou de louça, ou objetos pessoais, cuja utilização possam pôr em risco a segurança dos utentes.
   4. Deitar lixo na água ou no chão.
   5. Entrar na gaivota com animais de companhia.
6. Os utentes são responsáveis por:
   1. Pelos acidentes pessoais que eventualmente ocorram durante a utilização das gaivotas devido á inaptidão dos utentes.
   2. Pela segurança dos seus bens pessoais.

Rede de Percursos Pedestres de Penacova

Quem desce à praia fluvial do Vimieiro, não deixará de se surpreender com a paisagem arrebatadora, legado de séculos. Os elementos naturais, dos quais é rei o Rio Alva, juntamente com a antiga e sábia mão humana, moldaram este cenário bucólico de beleza inebriante.

Qualquer que seja a época do ano, este percurso ao longo do Rio Alva presenteia o caminhante com cores, aromas e até mesmo sabores inolvidáveis, numa descoberta sempre única, polvilhada do melhor que a natureza portuguesa tem para oferecer.

A flora local cria recantos pitorescos e de grande beleza! O bosque ripícola está bem estruturado e possui uma assinalável diversidade, que é representada nos vários estratos. No que respeita às espécies do estrato arbóreo, as preponderantes são os amieiros (Alnus glutinosa), salgueiros (Salix atrocínerea, Salix salviifolía e Salixa alba), freixos (Fraxinus angustifolia) e em menor número, os choupos (Populus spp.). Ainda neste estrato surge com destaque a espécie invasora (Dec. Lei 565/99) Acacía dealbata, conhecida vulgarmente por mimosa.

No estrato arbustivo dominam o sanguinho-de-água (Frangula alnus), o sabugueiro (Sambucus nigra), as silvas (Rubus ulmifolius) e o pilriteiro (Crataegus monogyna), conhecido localmente por estrepoeiro.

Na comunidade herbácea há a assinalar a salgueirinha (Lythrum salicaria), a erva-moedeira (Lysimachia vulgaris), belos exemplares do feto-real (Osmunda regalís), o trevo-cervino (Eupatorium cannabínum) e a junça (Cyperus longus).

A galeria ripícola abriga algumas trepadeiras herbáceas típicas deste biótopo, como o lúpulo (Humulus lupulus), a norça-branca (Bryonía dioica) e a norça-preta (Tamus communís). Quanto às trepadeiras lenhosas surgem a madressilva (Lonicera periclymenum) e as heras (Hedera maderensis subsp. iberica).

No leito do rio Alva, em locais de pouca corrente ou paludosos é ainda possível observar as tabúas (Typha latifolia), os comestíveis agriões (Rorippa nasturtium-aquaticum) e os khO singelos ranúnculos-aquáticos (Ranunculus peltatus), também conhecidos por borboletas-aquáticas.

Nesta paisagem, o elemento dominante é claramente o rio, estando a relação com a água evidentemente presente na fauna local. O rio Alva alberga uma comunidade de peixes importante, cujo protagonista é a truta-de-rio (Salmo trutta).

Nas margens ocorrem diversas espécies de anfíbios, como a rã-ibérica (Rano iberica) e o tritão-de-ventre-laranja (Lissotriton boscai), espécies endémicas da Península ibérica; e de répteis, com destaque para as cobras-de-água (Natrix natríx e N. maura) e o cágado-mediterrânico (Mauremys leprosa).

As aves incluem espécies florestais, mas também espécies de ambiente aquático, como o guarda-rios (Alcedo atthis), a alvéola-cinzenta (Motacilla flava), o melro-d’água (Onclus cinclus) e até mesmo a garça-real (Ardea cínerea) e o corvo-marinho (Phalacrocorax carbo). Os mamíferos, embora de difícil observação, marcam o território com uma série de indícios, sendo abundantes a lontra (Lutra lutra), a fuinha (Martes foina) e a raposa (Vulpes vulpes).